AUTOCRACIA

1.15.2005

Creacionismo vs Evolucionismo
Michaelangelo - A Criação

A eterna e sobrevivente pergunta: “Quem sou eu?” é o âmago desta elaboração.
A corrente evolucionista baseia os seus argumentos na obra de Darwin “A Origem das Espécies” e advoga que a origem do Homem remonta à do primeiro primata e antes disso mesmo, ao primeiro réptil, ao primeiro peixe, ad infinitum até à própria origem do Universo.
Ser uma teoria belíssima não a ascende a outra categoria que não essa – teoria -, embora para a grande maioria das pessoas se tenha tornado um dado certo durante o tempo que decorreu desde a sua publicação até hoje.
Já houve várias correcções e complementações à obra de Darwin por outros cientistas e é precisamente, de entre a própria comunidade científica, que surgem vários estudos que reforçam a posição dos apologistas do Creacionismo. Esta teoria rival tem por base especulativa nada mais nada menos do que o “Génesis” do Antigo Testamento e de uma forma geral todas as cosmogenias religiosas.
À partida, neste século céptico e agnóstico, parece ridículo haver ainda quem argumente a favor de uma interpretação literal dos evangelhos, mas não é exactamente isso que ocorre. A teoria do Creacionismo tem-se socorrido de um princípio metodológico da própria postulação científica para se auto-validar e esta aproximação deve ser respeitada. Refiro-me à “Occam’s Razor”, princípio de axiomatização que considera a veracidade de um enunciado científico pelo seu grau de simplicidade. Ou seja, entre duas teorias, a que demonstrar a resolução do problema em causa de forma mais sintética será a teoria correcta. A partir daqui parece fácil concluir que a versão em que tudo foi criado a partir do nada por um poder demiúrgico e assim criado se tem mantido, é bastante mais irredutível do que a versão darwinista.
Mas há outras contradicções. Está sumamente provado que uma espécie não dá origem a outra, mas sim extingue-se. Seria portanto impossível a um réptil evoluir para um mamífero. Numa tentativa de conservação do modelo darwinista desenvolveu-se recentemente uma nova teoria extremamente imaginativa para contornar este dado: a Macro-Evolução.
A única prova a favor do evolucionismo seria o princípio de Haeckel’s ou a Lei da Biogenética se não tivesse sido há muito refutada. Este princípio diz-nos que a “ontogenia recapitula a filogenia”, ou seja que as espécies repetem os passos evolutivos na fase embrionária. As provas de Haeckel admitiam que o embrião humano a uma dada altura de geração possuíria guelras e cauda… Isto obviamente era uma falsificação.
Há ainda algo de extremamente errado na aceitação generalizada do evolucionismo que deve ser desmistificado. A principal causa desta aceitação prende-se com o facto de pontualmente se descobrirem esqueletos fósseis de antepassados da espécie humana que vão contribuindo sucessivamente para as diversas ramificações da árvore genealógica humana. O que é relativamente desconhecido é que uma grande parte desses achados é fraudulenta e diz-nos mais sobre a sede de poder do Homem do que propriamente sobre o nosso passado biológico.
Este texto não pretende mais do que fazer a divulgação do que já foi profusamente discutido sobre este assunto de uma forma breve, servindo de introdução ao artigo de opinião sobre o Antropocentrismo Evolucionista.

If you believe a frog turned into a prince that’s a fairy tale, but if you believe it took 300 thousand years, that’s evolution.

Evolutionism Vs Creationism – A Pointless Debate
The Natural Limits of Evolution
National Academy of Sciences - Science and Creationism
Darwin on Trial

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